quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Hepatopatia

CONCEITO:

Hepatopatia foi incluída entre as doenças que isentam do imposto de renda os rendimentos provenientes de aposentadoria e pensão.
Note-se que a Portaria Interministerial 2.998 de 23/08/2001, já prevê concessão de auxílio-doença ou de aposentadoria por invalidez aos portadores de hepatopatia grave segurados do Regime Geral de Previdência Social - RGPS
Jamais houve, todavia, uma conceituação oficial que permitisse, de forma objetiva, diferenciar ou identificar qual é o “limite” entre o grave e o não grave, ficando tal caracterização a critério do médico assistente e do médico perito, sejam os mesmos especialistas em hepatologia ou não.
A Sociedade Brasileira de Hepatologia considera que, pelo princípio democrático, todo direito deve ser universal e igualmente distribuído. Direito não universal torna-se privilégio. Por outro lado, tratar de maneira idêntica indivíduos incapacitados passa a ser injustiça e conceder-lhes um benefício pode ser a maneira de restaurar-lhes o direito.
Para definir de maneira exata e objetiva a dimensão desta incapacidade em doenças do fígado, o benefício da lei deve ser concedido apenas aos hepatopatas crônicos que apresentem redução da capacidade produtiva e da qualidade de vida, com perspectiva inexorável desta redução.

























CAUSA QUE LEVA A DOENÇA E MANIFESTAÇÃO:

As hepatopatias (doenças do fígado) podem manifestar-se de modos muito diferentes.




TIPO DE DOENÇAS

CIROSSE









HEPATITE A,B,C

A transmissão é com contato com sangue infectado e as relações sexuais desprotegidas são as duas formas principais de transmissão.

 











As manifestações das hepatopatias que são particularmente importantes incluem a icterícia, a colestase, a hepatomegalia (aumento do fígado), a hipertensão porta, a ascite, a encefalopatia hepática e a insuficiência hepática. Ao realizar o diagnóstico de uma hepatopatia, o médico leva em consideração a descrição dos sintomas feita pelo paciente e realiza um exame físico. Icterícia

A icterícia é a coloração amarelada da pele e das escleras (branco dos olhos) causada por concentrações anormalmente elevadas da bilirrubina (pigmento biliar) no sangue.











Os eritrócitos (glóbulos vermelhos ou hemácias) velhos ou lesados são removidos da circulação principalmente pelo baço. Durante o processo, a hemoglobina, a parte do eritrócito que transporta oxigênio, é transformada em bilirrubina. A bilirrubina é transportada até o fígado e excretada no intestino como um componente da bile. Quando a excreção da bilirrubina é comprometida, ocorre um aumento de sua concentração no sangue, acarretando o surgimento da icterícia.



A concentração elevada de bilirrubina no sangue pode ocorrer quando uma inflamação ou outras alterações dos hepatócitos (células do fígado) impedem a sua excreção para a bile. Alternativamente, os ductos biliares extra-hepáticos (situados fora do fígado) podem ser obstruídos por um cálculo biliar ou por um tumor. Menos comumente, podem ocorrer níveis elevados de bilirrubina em decorrência da destruição de grandes quantidades de eritrócitos, como ocorre, algumas vezes, em recém-nascidos com icterícia. Na síndrome de Gilbert, o nível de bilirrubina encontra-se discretamente elevado, mas, normalmente, não
o suficiente para causar icterícia. Esse distúrbio (algumas vezes hereditário) comumente é descoberto casualmente em provas da função hepática de rotina. Ele não produz outros sintomas e não causa problemas.


SINTOMAS:


Na icterícia, a pele e as escleras tornam-se amarelas. Frequentemente, a urina é escura, pois a bilirrubina é excretada pelos rins. O surgimento de outros sintomas depende da causa da icterícia. Por exemplo, a hepatite (inflamação do fígado) pode causar perda do apetite, náusea, vômito e febre. A obstrução da bile pode produzir os sintomas da colestase.

 

TRATAMENTO  E  DIAGNÓSTICO


O médico utiliza exames laboratoriais e de diagnóstico por imagens para determinar a causa da icterícia. Quando o problema é uma doença do próprio fígado (p.ex., uma hepatite viral), a icterícia normalmente desaparecerá quando a condição do fígado melhorar. Quando o problema é a obstrução de um ducto biliar, a cirurgia ou a endoscopia (procedimento que utiliza um tubo de visualização flexível com instrumentos cirúrgicos acoplados) é realizada o mais breve possível para desobstruir o ducto biliar afetado.

RELAÇÃO NA NUTRIÇÃO NESSE TRATAMENTO:

Não há uma recomendação geral da
 dieta que se deve adotar ao longo do tratamento, até pelas especificidades de cada pessoa.
A recomendação é procurar um especialista para acompanhar o paciente. Desta forma, então, justifica-se a necessidade de uma orientação nutricional que tenha como foco soluções para as dificuldades vivenciadas pelos pacientes.


O tratamento básico da ascite é o repouso ao leito e a dieta sem sal, normalmente combinados com a administração de drogas diuréticas, as quais fazem com que os rins excretem mais líquido na urina. Quando a ascite produz dificuldade respiratória ou para se alimentar, pode ser realizada a remoção do líquido através de um procedimento denominado paracentese terapêutica.

 O líquido tende a acumular novamente no interior da cavidade abdominal, exceto quando o indivíduo também faz uso de diurético. Frequentemente, ocorre uma grande perda de albumina (a principal proteína plasmática) do sangue para o líquido abdominal e, por essa razão, a albumina pode ser administrada pela via intravenosa. Ocasionalmente, ocorre o desenvolvimento de uma infecção no líquido ascítico sem uma causa aparente, especialmente nos indivíduos com cirrose alcoólica. Esta infecção é denominada peritonite bacteriana espontânea e é tratada com antibióticos.

MENINGITE


A meningite é uma inflamação das meninges, que são as membranas que envolvem o cérebro. Existem diversos tipos de meningite, e para cada um deles há causa e sintomas específicos.
Meningite: entenda a doença infecciosa e saiba como detectá-la

TRANSMISSÃO:

A maioria dos casos de meningite é provocada por vírus ou bactérias, mas a doença também pode ser transmitida via fungos. Outros fatores também podem desencadear num quadro de meningite, como alergias a determinados medicamentos, alguns tipos de câncer e também inflamações.

CONHEÇA OS PRINCIPAIS TIPOS DE MENINGITE EXISTENTES:
  • Meningite viral
  • Meningite bacteriana
  • Meningite fúngica.
Esses três tipos podem levar a um quadro de meningite crônica.
O QUE É A DOENÇA:
A meningite varia de acordo com o tipo. A mais comum das meningites é aquela causada por vírus, mas há casos também da doença provocada por bactérias. Menos comum, a meningite causada por fungos também pode surgir.
A meningite viral pode ser causada por diversos tipos de vírus e é a forma mais comum e menos perigosa de meningite, pois muitas vezes nem exige tratamento. Os vírus causadores da meningite podem ser transmitidos via alimentos, água e objetos contaminados e são mais comuns entre o fim do verão e o começo do outono.
Meningite bacteriana é a mais grave de todas. Ela ocorre geralmente quando a bactéria entra na corrente sanguínea e migra até o cérebro. Pode acontecer, também, de a doença ser desencadeada após uma infecção no ouvido, fratura ou, mais raramente, após alguma cirurgia.






EXISTE MAIS DE UMA BACTÉRIA CAPAZ DE TRANSMITIR A DOENÇA.

CONHEÇA:
STREPTOCOCCUS PNEUMONIAE (PNEUMOCOCO)
Essa é a mais comum entre todas as bactérias que transmitem meningite. Ela também pode causar infecções no ouvido e até pneumonia. Existe uma vacina disponível para reduzir a ocorrência da infecção por essa bactéria.

Alguns fatores são considerados de risco para a meningite.

CONFIRA:
  • Idade: meningite viral costuma afetar crianças de até cinco anos, mas a forma bacteriana da doença geralmente atinge adultos na casa dos 20. Na verdade, o grupo de risco, quando é classificado pela idade, varia de acordo com a causa da doença. Meningite causada pela bactéria Listeria monocytogenes costuma vitimizar muitos idosos também
  • Viver em grandes centros urbanos e frequentar ambientes fechados e cheios de pessoas também podem aumentar os riscos de contrair meningite. Se uma pessoa vive em alguma base militar, orfanato ou albergue, as chances de ela apresentar a doença são maiores também
  • Gravidez: mulheres grávidas têm maiores chances de contrair listeriose e também a meningite bacteriana causada por Listeria monocytogenes
·           Sistema imunológico comprometido: pessoas com baixa imunidade correm maiores riscos de apresentar meningite também, a exemplo de portadores de Aids ou diabetes e usuários de drogas injetáveis.






Os primeiros sinais de meningite, quando manifestados, são facilmente confundidos com os sintomas típicos da gripe. Eles geralmente aparecem de algumas horas até dois dias após a infecção
Os sintomas mais comuns da meningite são:
Bebês recém-nascidos portadores de meningite também podem apresentar febre, dor de cabeça, vômitos, confusão, rigidez corporal, moleira tensa ou elevada e inquietação. Às vezes, apenas irritabilidade em crianças ou choro fácil, diferente do normal, pode ser um indício de uma meningite.

DIAGNOSTICO:

O diagnóstico da meningite deve ser o mais precoce possível, bem como o seu tratamento. O principal exame laboratorial para o diagnóstico de meningite inclui a coleta de líquor (líquido céfalo-raquidiano). Em pacientes com meningite bacteriana aguda, o aspecto do líquor é turvo/purulento e a sua análise em laboratório revela o aumento de glóbulos brancos e a presença freqüente do microrganismo causador da infecção. O retardo no diagnóstico e tratamento dos pacientes com meningite relaciona-se com maior mortalidade e sequelas neurológicas.

O diagnóstico de meningite pode ser feito pelo especialista tendo como base o histórico do paciente, um exame físico e alguns exames específicos, como:
Cultura de sangue, em que uma amostra de sangue do paciente é enviada para laboratório, onde é realizada uma cultura de microrganismos, em especial de bactérias
Exames de imagem, como raio-X e tomografias, procurarão por sinais de infecção pelo corpo
O tratamento de meningite depende da causa.
Para meningite viral muitas vezes o tratamento é dispensável, pois a doença costuma desaparecer sozinha após algumas semanas. Geralmente, os únicos meios de terapia indicados pelo médico são repouso, ingestão de muita água e o uso de medicamentos para aliviar as dores. Em casos específicos, o médico pode receitar também um antiviral.
Já para casos de meningite bacteriana, o tratamento deve ser imediato por meio de antibióticos intravenosos e medicamentos de cortisona, para reduzir o risco de futuras complicações. O antibiótico que o médico receitará depende do tipo de meningite que o paciente tem, ou seja, da bactéria causadora da doença.
Mesmo quando as causas da meningite não estão esclarecidas, os médicos podem ministrar medicamentos antivirais e antibióticos para o paciente, já que meningites causadas por vírus e bactérias são os tipos mais frequentes da doença.
Quando o caso é de meningite fúngica, o tratamento é feito via fungicidas. No entanto, esses medicamentos podem apresentar diversos efeitos colaterais. Por isso, eles só serão receitados ao paciente quando a causa por comprovadamente infecção por fungos. Para tratar meningite crônica, o tratamento indicado é o mesmo do de meningite fúngica, já que esta é a única forma de meningite que pode levar ao quadro crônico da doença.
Os medicamentos de cortisona são mais indicados para casos em que a meningite é causada por razões não infecciosas, como reações químicas, alergias a medicamentos e alguns tipos de câncer. prevenção.




Meningite é geralmente resultado de contágio entre duas pessoas. Vírus e bactérias causadores da doença podem ser transmitidos via tosse, espirro, beijo ou compartilhamento de itens pessoais. Por isso, é importante evitar ficar muito próximo a pessoas portadoras de meningite.
Além disso, a seguir algumas medidas básicas ajudam a prevenir a doença. Veja:

  • Lave sempre as mãos. Elas são a principal porta de entrada para muitas doenças
  • Não compartilhe itens de uso pessoal com outras pessoas, como cigarro, copos ou escovas de dente.
  • Permaneça sempre saudável, com sistema imunológico funcionando corretamente.
  • Ao tossir ou espirrar, cubra a boca.